19 de agosto de 2017

Parassé




O presidente nasceu aqui, mora depois da Ponte de Arco e, embora em Brasília, sempre se escuta a notícia de que “o homem está na cidade”.
Sendo assim, nossa Tiete deveria ser referência nacional nos serviços públicos. Ledo engano. Aqui acontece cada parassé que desbanca até o famigerado coronelismo nordestino. E sabe o que acontece em matéria de denúncia e ou responsabilização? Não acontece nada! Tudo é camuflado ou maquiado e colocado sob o tapete do politicamente correto. Até porque todos têm medo das represálias, que funcionam tão bem quanto o fogueirão da inquisição que há tão pouco “assava” gente viva no meio da praça!
Vou esclarecer o quero dizer em dois exemplos trágicos, mas que acontecem diante dos cidadãos, das instituições públicas e até da Snta Igreja. O primeiro fato é referente à Samae; o segundo, à Elektro.
A Samae apresenta um serviço nefasto capaz de provocar vômito. Lesa a população na cara de pau, cobrando 3 ou 4 vezes além do que é devido. Quem perde o comprovante de pagamento paga duas vezes, as filas são enormes, diárias e constantes. As pessoas aviltadas são obrigadas a deixar os afazeres e se perfilarem na porta da autarquia até se explicarem e se livrarem do acharque tosco e recorrente. Segundo murmúrios, que saem da boca de todos, o sistema operacional foi destruído há quase 2 anos. E sabe o que se fazem para arrumar? NADA. Sabe quem é responsabilizado? NINGUÉM.
A Elektro parece também ter entrando no esquema de QUANTO PIOR MELHOR para faturar. O que rende mais do que a vigarice neste País? De que maneira a Elektro cobra (e recebe?) a dívida estratosférica da Samae? Só apra saber mesmo.
Pois bem... A Elektro não enviou aos consumidores de Tietê, como sempre faz, a conta de luz do mês de maio para ser paga em bancos e lotéricas. O consumidor mais atento foi à sede da Elektro, pegou a segunda via e pagou. Quem passou despercebido, como eu, foi surpreendido com protestos em cartório! Quem não quer ficar com o nome sujo na praça terá de pagar juros, multas e as custas do protesto. Cá pra nós: o fato da Samae dever até a “virgindade” a Elektro credenciaria esta a aplicar um golpe de mestre de tal envergadura na população tieteense? 
Aliás às distribuidoras de energia, registre-se, têm se metido em escândalos que rubram até os mais cínicos: cobram das pessoas o que as pessoas não devem, segundo a mídia!
Neste conluio doido (ou não) entre empresas e instituições a Nação vai de ladeira a baixo. A mídia nacional informa que 40% da população economicamente ativa está catalogada como caloteira. E todo brasileiro sabe que isso significa estar em prisão domiciliar, ser ameaçado de morte na rua e ter de viver recluso para não ser atropelado pelos “automóveis” da vida. Quem vai mosquear num país que mata mais do que todas as guerras atuais juntas, tanto em sentido econômico quanto em sentido literal? Ainda mais se tiver uma tornozeleira eletrônica no bolso, alias, no tornozelo. Está morto em pé, só falta cair, ser enterrado na vala dos indigentes e poluir, ainda mais, o rio Tietê.
O cidadão comum não tem a quem recorrer, ou existe algum vereador que requeira algo além do sexo dos anjos? Entretanto, o trabalhador pode escolher uma entre duas opções: virar bandido, ou virar lixo? O que você vai escolher, se é que ainda não escolheu?... 

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