O presidente nasceu aqui,
mora depois da Ponte de Arco e, embora em Brasília, sempre se escuta a notícia
de que “o homem está na cidade”.
Sendo assim, nossa Tiete deveria
ser referência nacional nos serviços públicos. Ledo engano. Aqui acontece cada
parassé que desbanca até o famigerado coronelismo nordestino. E sabe o que
acontece em matéria de denúncia e ou responsabilização? Não acontece nada! Tudo
é camuflado ou maquiado e colocado sob o tapete do politicamente correto. Até
porque todos têm medo das represálias, que funcionam tão bem quanto o fogueirão
da inquisição que há tão pouco “assava” gente viva no meio da praça!
Vou esclarecer o quero dizer
em dois exemplos trágicos, mas que acontecem diante dos cidadãos, das
instituições públicas e até da Snta Igreja. O primeiro fato é referente à Samae;
o segundo, à Elektro.
A Samae apresenta um serviço
nefasto capaz de provocar vômito. Lesa a população na cara de pau, cobrando 3
ou 4 vezes além do que é devido. Quem perde o comprovante de pagamento paga duas
vezes, as filas são enormes, diárias e constantes. As pessoas aviltadas são
obrigadas a deixar os afazeres e se perfilarem na porta da autarquia até se
explicarem e se livrarem do acharque tosco e recorrente. Segundo murmúrios, que
saem da boca de todos, o sistema operacional foi destruído há quase 2 anos. E
sabe o que se fazem para arrumar? NADA. Sabe quem é responsabilizado? NINGUÉM.
A Elektro parece também ter
entrando no esquema de QUANTO PIOR MELHOR para faturar. O que rende mais do que
a vigarice neste País? De que maneira a Elektro cobra (e recebe?) a dívida estratosférica
da Samae? Só apra saber mesmo.
Pois bem... A Elektro não
enviou aos consumidores de Tietê, como sempre faz, a conta de luz do mês de
maio para ser paga em bancos e lotéricas. O consumidor mais atento foi à sede
da Elektro, pegou a segunda via e pagou. Quem passou despercebido, como eu, foi
surpreendido com protestos em cartório! Quem não quer ficar com o nome sujo na
praça terá de pagar juros, multas e as custas do protesto. Cá pra nós: o fato
da Samae dever até a “virgindade” a Elektro credenciaria esta a aplicar um
golpe de mestre de tal envergadura na população tieteense?
Aliás às distribuidoras de
energia, registre-se, têm se metido em escândalos que rubram até os mais
cínicos: cobram das pessoas o que as pessoas não devem, segundo a mídia!
Neste conluio doido (ou não)
entre empresas e instituições a Nação vai de ladeira a baixo. A mídia nacional
informa que 40% da população economicamente ativa está catalogada como
caloteira. E todo brasileiro sabe que isso significa estar em prisão
domiciliar, ser ameaçado de morte na rua e ter de viver recluso para não ser
atropelado pelos “automóveis” da vida. Quem vai mosquear num país que mata mais
do que todas as guerras atuais juntas, tanto em sentido econômico quanto em
sentido literal? Ainda mais se tiver uma tornozeleira eletrônica no bolso,
alias, no tornozelo. Está morto em pé, só falta cair, ser enterrado na vala dos
indigentes e poluir, ainda mais, o rio Tietê.
O cidadão comum não tem a
quem recorrer, ou existe algum vereador que requeira algo além do sexo dos
anjos? Entretanto, o trabalhador pode escolher uma entre duas opções: virar bandido,
ou virar lixo? O que você vai escolher, se é que ainda não escolheu?...